Da
antiguidade clássica até os dias de hoje, as estéticas que regem o
comportamento artístico tentam contrapor as anteriores. Notamos em cidades
pós-modernas como Paris os diversos estilos convivendo harmonicamente, formando
uma colagem. Até o século XIX, Paris possuía uma aparência medieval. A partir
da reforma feita por Haussman ela passa a ter caráter neoclássico, passando uma
imagem de homogeneidade.
O
organicismo se opõe com o fragmentalismo, este que defende a essencialidade do
espaço urbano, o consumo. Já o organicismo é sustentado com base no respeito ao
meio ambiente, a sustentabilidade propriamente dita. Em virtude disso a
fragmentação cultural arquitetônica é bastante criticada por conter em sua essência
um vazio que pode se tornar influenciável facilmente.
O
Museu do Louvre, por exemplo, é uma sobreposição do novo com o antigo. O
palácio foi fundado por Filipe II para servir como uma fortaleza militar que
foi se estendendo com o passar do tempo e se tornou um complexo de prédios
dedicado especificadamente a cultura. A pirâmide projetada pelo arquiteto
chinês I. M. Pei construída de alumínio e vidro faz um enorme contraste com a
estética neoclássica do palácio, criando uma nova identidade para o museu.
O Louvre é um mosaico de
influências, é a justaposição do neoclássico com o pós-moderno resultando em
uma contemporaneidade. A percepção e o entendimento do ambiente como um todo
está fortemente relacionado com as partes, facilitando o entendimento da
identidade própria do edifício.
Ensaio Crítico realizando por Maria Natália (eu) para a disciplina de CuCA [1º Período/2010] na UFG.
Ensaio Crítico realizando por Maria Natália (eu) para a disciplina de CuCA [1º Período/2010] na UFG.
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